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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

VENCENDO LIMITES


Trabalho com Thiago Tostes e digo com certeza que esse jovem é uma lição de vida. Thiago é portador de necessidades especiais. A todos que puderem prestigiar o lançamento do seu livro o nosso muito obrigado.

O VERME QUE SE ACHA GENTE



  • Como é que pode, minha gente: o cabra chega aqui corrido, fugido da sua cidade, vive agarrado em saco de prefeito, quando um chuta, pega no do outro, é uma prostituta barata, vive escrachando os cristãos, mentindo e difamando pessoas do bem e de reconhecido bom caráter da cidade. E ainda se acha. Só Cabo Frio mesmo pra dar abrigo a esses vermes. Se fosse em outros lugares já teria rodado.
  • Notícias que chegam da rádio corredor do Castelo Tiradentes dão conta de um projeto milionário de urbanização do Lido, da Barra e cais das empresas pesqueiras no Canto do Forte, com a remoção total de famílias e empresas do local.
  • De acordo com os "detetives" do nosso blog, seriam construídos estacionamento, praça e quiosques. O novo cais seria construído do outro lado, nas Salinas Peroanas. Um mega prédio residencial poderá ser erguido nas proximidades. Nas o que tem a ver uma coisa com a outra? Reflitam.
  • Enquanto isso a periferia continua abandonada. São as prioridades.
  • O pontapé inicial da campanha salarial 2014 dos servidores municipais poderá contar com um seminário preparado pelas cinco entidades que representam o funcionalismo previsto para fevereiro.
  • As condições físicas externas do prédio da biblioteca municipal são péssimas. Mas  cobrar o que de gente que só gosta de fogos?
  • Um certo prefeito da região teria empreiteiras em outro município também da região. Esse seria o motivo de uma suposta traição política a quem o ajudou a se eleger. E também das críticas que vem recebendo por parte de governistas olhudos do tal município.
  • O Sindicaf e o Sepe Lagos deverão entrar com petição pedindo o reconhecimento como partes interessadas nos processos judiciais e no TCE contra o PCCR e os concursados de 2009. A medida é em face das fraudes denunciadas no Caso Bené.
  • Os sindicatos já pediram isso naquela Adin aberta pelo diretório local do PR de Garotinho também contra os servidores de Cabo Frio.
  • Recebi um e-mail muito engraçado: o prefeito Gelsimar Gonzaga, do Psol, é o Sassá Mutema de Itaocara. Olha, mas quem o conhece afirma que é mesmo. Só resta saber quem são os verdadeiros governantes de lá e o interesse que têm. Não é difícil de descobrir.
  • Amanhã começa a segunda fase das pré matrículas na rede municipal pela internet. Vamos acompanhar e ver o que vai dar.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

DORMITÓRIO DAS GARÇAS - MAIS UM RETRATO DO ABANDONO



Confesso que fiquei bastante entristecido ao assistir ao vídeo do Dormitório das Garças postado no youtube pelo repórter Eduander Silva.
Depois do incêndio não houve recuperação alguma das instalações e do acervo. Pelo contrário, tudo depredado, saqueado e abandonado. Sou educador e sei o quanto é importante para os nossos alunos conhecerem e entenderem a importância do local para o ecossistema da região. Da mesma forma, para os estudos acadêmicos que se desenvolviam no local.
A recuperação daquela unidade de visitas e estudos, além de monitoramento e fiscalização, deveria estar fora da pauta de picuinhas políticas, mas pra nosso desgosto não está. Está fora sim, da pauta de prioridades lideradas pelas obras faraônicas desnecessárias, shows e queima de fogos milionárias. Tudo com o silêncio remunerado da mídia babona. No link abaixo você pode assistir ao vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=HUJgUQqD2KM

domingo, 19 de janeiro de 2014

OPINIÃO - Com ou sem verão, esquecem da Educação!

Foto: OPINIÃO | Com ou sem verão, esquecem da Educação!

Tenho feito algumas reflexões sobre o verão inesquecível de Cabo Frio e sobre o impacto dessa proposta “turística” e midiática empreendida pelo governo municipal na vida de moradores e visitantes. É urgente que tenhamos a medida exata do legado que iniciativas como as adotas pela Prefeitura deixam para a cidade, haja vista que este verão tem sido inesquecível não pelos benefícios, mas pelos transtornos.

Já apresentei as inúmeras dificuldades enfrentadas por turistas e moradores quanto à falta de segurança, de abastecimento de água, já pincelei algo sobre o caos no trânsito em praticamente todas as vias públicas de Cabo Frio e sobre a deficiência no atendimento nas unidades de saúde. Hoje, conforme anunciado, o tema é Educação e nosso ponto de partida será o descaso da Prefeitura com os alunos da Escola Municipal Patrícia Azevedo, que fica no bairro Jardim Esperança.

Como é por todos conhecido, após graves problemas de contaminação nos reservatórios de água da Escola Patrícia Azevedo, a Prefeitura precisou lançar mão da transferência dos alunos para instalações provisórias, em abril de 2013, encaminhando discentes e profissionais da Educação para espaços alugados nas Igrejas Católica e Batista. Obviamente, os espaços, ainda que não sejam os mais apropriados, em curto prazo serviram para a manutenção das atividades letivas, mas a prática de locação dessas áreas não deve se perpetuar, como parece ser do interesse da Prefeitura. 

Em recente visita às instalações “educacionais” provisórias na Igreja Católica pude observar, além de outros fatores que comprometem o bom desempenho das atividades, que não há o mínimo de segurança quanto à entrada e saída de pessoas estranhas ao ambiente escolar. E, mesmo que pareça controverso, é natural que a igreja mantenha suas portas abertas durante todo o dia, não importando, neste caso, se naquele espaço há ou não crianças matriculadas numa instituição municipal de ensino. O problema não é a rotina da igreja; a questão é a escola estar funcionando na igreja!

O prefeito, ao perceber os altos índices de rejeição ao seu mandato, organizou um evento no auditório da Igreja Católica – vejam que o próprio prefeito convidou pessoas estranhas ao ambiente escolar! Naquela ocasião, enquanto as aulas aconteciam, todos entravam e saíam livremente, comprometendo a segurança do local. – e anunciou, entre outras medidas, a reconstrução da Escola Patrícia Azevedo. Desde então, nada, absolutamente nada, foi feito para resolver os problemas da unidade.

Com a proximidade do retorno das aulas, agora no início de fevereiro, as igrejas continuarão servindo de escola e os transtornos serão revividos na Patrícia Azevedo, o que ratifica a prática do governo de adaptar espaços alugados como escola. Aliás, isso nos faz crer que o governo, mesmo que pareça novo, se pauta por velhas práticas ao alugar espaços e adaptá-los como salas de aula. É o mais do mesmo que pretendem fazer “dar certo”!

Por fim, para não parecer que nosso único exemplo é a Escola Patrícia Azevedo, é importante lembrar que o prefeito encaminhou mensagem à Câmara modificando o orçamento para 2014 com a grave redução de R$ 22.489.200,00 nos valores a serem repassados para a Educação. É isso mesmo! Enquanto vemos milhões de reais sendo explodidos em fogos de artifício e gastos em shows num réveillon interminável e “inesquecível”, a Prefeitura reduziu em mais de 22 milhões o orçamento para a Educação! Uma fortuna que fará diferença agora em 2014. Se estava ruim no ano passado, infelizmente, não “dará certo” neste ano.

Estamos todos vivendo um verão inesquecível, sob vários aspectos, e percebendo que alunos, professores e demais cidadãos estão sendo esquecidos pela Prefeitura.

Tenho feito algumas reflexões sobre o verão inesquecível de Cabo Frio e sobre o impacto dessa proposta “turística” e midiática empreendida pelo governo municipal na vida de moradores e visitantes. É urgente que tenhamos a medida exata do legado que iniciativas como as adotadas pela Prefeitura deixam para a cidade, haja vista que este verão tem sido inesquecível não pelos benefícios, mas pelos transtornos.

Já apresentei as inúmeras dificuldades enfrentadas por turistas e moradores quanto à falta de segurança, de abastecimento de água, já pincelei algo sobre o caos no trânsito em praticamente todas as vias públicas de Cabo Frio e sobre a deficiência no atendimento nas unidades de saúde. Hoje, conforme anunciado, o tema é Educação e nosso ponto de partida será o descaso da Prefeitura com os alunos da Escola Municipal Patrícia Azevedo, que fica no bairro Jardim Esperança.

Como é por todos conhecido, após graves problemas de contaminação nos reservatórios de água da Escola Patrícia Azevedo, a Prefeitura precisou lançar mão da transferência dos alunos para instalações provisórias, em abril de 2013, encaminhando discentes e profissionais da Educação para espaços alugados nas Igrejas Católica e Batista. Obviamente, os espaços, ainda que não sejam os mais apropriados, em curto prazo serviram para a manutenção das atividades letivas, mas a prática de locação dessas áreas não deve se perpetuar, como parece ser do interesse da Prefeitura.

Em recente visita às instalações “educacionais” provisórias na Igreja Católica pude observar, além de outros fatores que comprometem o bom desempenho das atividades, que não há o mínimo de segurança quanto à entrada e saída de pessoas estranhas ao ambiente escolar. E, mesmo que pareça controverso, é natural que a igreja mantenha suas portas abertas durante todo o dia, não importando, neste caso, se naquele espaço há ou não crianças matriculadas numa instituição municipal de ensino. O problema não é a rotina da igreja; a questão é a escola estar funcionando na igreja!

O prefeito, ao perceber os altos índices de rejeição ao seu mandato, organizou um evento no auditório da Igreja Católica – vejam que o próprio prefeito convidou pessoas estranhas ao ambiente escolar! Naquela ocasião, enquanto as aulas aconteciam, todos entravam e saíam livremente, comprometendo a segurança do local. – e anunciou, entre outras medidas, a reconstrução da Escola Patrícia Azevedo. Desde então, nada, absolutamente nada, foi feito para resolver os problemas da unidade.

Com a proximidade do retorno das aulas, agora no início de fevereiro, as igrejas continuarão servindo de escola e os transtornos serão revividos na Patrícia Azevedo, o que ratifica a prática do governo de adaptar espaços alugados como escola. Aliás, isso nos faz crer que o governo, mesmo que pareça novo, se pauta por velhas práticas ao alugar espaços e adaptá-los como salas de aula. É o mais do mesmo que pretendem fazer “dar certo”!

Por fim, para não parecer que nosso único exemplo é a Escola Patrícia Azevedo, é importante lembrar que o prefeito encaminhou mensagem à Câmara modificando o orçamento para 2014 com a grave redução de R$ 22.489.200,00 nos valores a serem repassados para a Educação. É isso mesmo! Enquanto vemos milhões de reais sendo explodidos em fogos de artifício e gastos em shows num réveillon interminável e “inesquecível”, a Prefeitura reduziu em mais de 22 milhões o orçamento para a Educação! Uma fortuna que fará diferença agora em 2014. Se estava ruim no ano passado, infelizmente, não “dará certo” neste ano.

Estamos todos vivendo um verão inesquecível, sob vários aspectos, e percebendo que alunos, professores e demais cidadãos estão sendo esquecidos pela Prefeitura.

AQUILES BARRETO É VEREADOR

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A FARRA DAS O.S.'s NA SAÚDE TAMBÉM EM TERRA MAMADA?



  • A rádio corredor do "Castelo Tiradentes" deu em primeira mão: a administração da área de saúde por O.S.'s e O.S.C.I.P.'s poderá chegar a essas bandas de Terra Mamada. Para quem não conhece essa é uma maneira de privatizar os serviços de saúde e entregar a empresas de fachada o orçamento da pasta.
  • Que a saúde não funciona no protetorado a gente sabe, mas daí a entregá-la para interesses particulares é outra história. Até por que sabemos que nessas entidades a mão de obra é semi escrava. É bom ficar de olho.
  • Começou a bandalheira do estacionamento cobrado de novo. Pra onde será que esse dinheiro vai? Qual o controle que se tem sobre essa arrecadação? Quem a escritura? Para qual rubrica contábil ela vai?
  • Lá vem aqueles shows de rock de novo. E lá vai o dinheiro público de novo. Nem precisa dizer quem enche os bolsos com isso a ponto de exibir aqueles dentes podres horrorosos de tanta fartura que é a mamata.
  • Hoje encerra o prazo da liminar concedida na Ação Civil Pública movida pelo Sepe para a imediata convocação dos concursados de 2009. Vamos acompanhando.
  • Alguns bobalhões manipulados mandaram seus faniquitos através de comentários anônimos sobre a matéria da bandalheira do Psol. Não querem enxergar que por aqui estão no colo do Lalá de Garotinho.
  • Lá vem a chuva. Deus proteja a nossa periferia.
  • Já numa certa cobertura no piscinão da orla...

CABO FRIO PRECISA DE SHOWS MILIONÁRIOS? - A ENQUETE CONTINUA



A votação na nossa enquete "Cabo Frio precisa de shows milionários?" está valendo até o dia 31/01/2014 às 23:59h. Até agora o placar parcial é 7% para o SIM e 93% para o NÃO. Contamos com o seu voto.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O DESASTRE QUE É O PSOL

  
A reportagem da revista Veja sobre o caos administrativo em Itaocara é uma pequena mostra do que é esse partido onde o discurso é um mas a prática é outra. Falo com propriedade por que fui filiado ao partido por um pequeno período de tempo e vi o que acontece longe das plateias, motivo pelo qual me desliguei da entidade.
A matéria é um pouco extensa, mas vale a pena para o leitor ter conhecimento da tragédia que é Gelsimar Gonzaga como prefeito e de como alguns figurões do partido agem para tentar salvar o seu mandato. Em mim as notícias causaram náuseas:
O prefeito de Itaocara, Gelsimar Gonzaga, em seu fusca com alto-falante
Gelsimar é da mesma corrente política de Cláudio Leitão no Psol
O caos da primeira experiência do PSOL no governo

Partido pediu socorro a Garotinho para conter a briga política em Itaocara e evitar que a vitrine socialista se transforme em vexame nacional

Alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, o prefeito de uma pequena cidade pega o próprio carro, um Fusca montado com caixas de som, e passa a convocar a população aos brados para protestar na Câmara Municipal, controlada pela oposição. Poderia ser Sucupira, a cidade fictícia de Odorico Paraguaçu em O Bem Amado, mas a cena ocorreu em meados de dezembro em Itaocara, no Noroeste Fluminense. “Se quiser me matar pode matar. Nós acabamos com a corrupção, por isso estão com raiva”, diz, em um trecho de sua pregação, registrada em vídeo e publicada no Youtube, o prefeito Gelsimar Gonzaga, primeiro governante eleito pelo PSOL no país. O município de 23.000 habitantes imediatamente tornou-se vitrine para o partido. Ex-sindicalista, Gelsimar assumiu com medidas populistas de alto poder de repercussão, como a redução do próprio salário e a escolha de secretários em “assembleias populares”, por aclamação. O resultado destas e outras experiências de teorias do PSOL, em confronto com as necessidades da população e a realidade das pequenas cidades, é um caos administrativo e político que paralisa o poder público e penaliza os moradores.

Os 44% de preferência (6.796 votos) do PSOL na cidade puseram Itaocara no mapa do partido no primeiro turno de 2012. A cidade logo virou vitrine e tornou-se ponto de peregrinação dos cabeças da sigla, como Ivan Valente, deputado federal por São Paulo, Luciana Genro, ex-deputada pelo Rio Grande do Sul, e Marcelo Freixo, deputado estadual fluminense. Itaocara, desejava o partido, deveria ser um modelo de gestão inovador, diferente de “tudo isso que está aí”, como fisiologismo e concessões a aliados políticos. O primeiro ano da gestão de Gelsimar, no entanto, não saiu como imaginavam ele e o partido. Em guerra com o Legislativo, que transformou a CPI em uma “comissão processante”, com poderes para aprovar inclusive o impeachment do mandatário, Itaocara terminou 2013 com salários atrasados para servidores, médicos em greve e nenhuma perspectiva de resolução do impasse com os vereadores.

O caos em Itaocara mobilizou a cúpula do PSOL no Rio de Janeiro. No fim do ano passado, o partido pôs na rua uma operação que se assemelha às velhas práticas da política. Com Gelsimar encurralado na Câmara Municipal – dos onze vereadores, dez são de oposição – foi necessário recorrer a um aliado para tentar evitar que a vitrine socialista se transforme em vexame nacional. O processo foi liderado pelo deputado estadual Marcelo Freixo, alçado ao status de maior liderança do PSOL no Estado desde a conquista do segundo lugar na eleição contra Eduardo Paes. Ao perceber que uma Câmara dominada pelo PR estava articulando o impeachment do aliado, Freixo buscou ninguém menos que Anthony Garotinho para tentar uma composição. O ex-governador é abertamente criticado por Freixo e pelo PSOL.

A negociação mostra como a população de Itaocara está, atualmente, espremida na condição de moeda de troca da política. De início, não foi simples construir um acordo pela governabilidade em Itaocara. O PSOL faz oposição ferrenha ao governo de Rosinha Garotinho em Campos dos Goytacazes (RJ), influenciando sindicatos e dificultando a adoção de medidas na área da educação. Mas Garotinho cedeu – não por solidariedade, ressalte-se. Simplesmente por ter outros adversários mais importantes para se preocupar em 2014, como Sérgio Cabral e Lindbergh Farias. O pedido de ajuda do PSOL a Garotinho é o prenúncio de outro muito maior que está por vir: Freixo precisará dos votos do PR se não quiser ver cassada Janira Rocha, a deputada estadual que desviou dinheiro de um sindicato para campanhas do PSOL.

Com alguns telefonemas, Garotinho articulou um encontro entre Freixo e o vereador Robertinho, presidente da Câmara de Itaocara. A conversa nas últimas semanas de 2013, também presenciada pelo deputado federal Paulo Feijó (PR), o deputado estadual Paulo Ramos (PSOL) e dois vereadores, traçou um cenário de paz para este ano. Não será tão simples: Robertinho diz que não dará trégua e chama Gelsimar de “louco”. Ele acusa o prefeito de beneficiar apadrinhados com pagamento de horas extras e de ter contratado um ônibus por 7.000 reais para levar estudantes a um congresso do PSOL em Goiânia.
Para tirar o poder público da imobilidade, a prefeitura tem recorrido aos quadros do PSOL nacional que podem destinar recursos para Itaocara. Para 2014, os deputados federais Chico Alencar e Jean Wyllys reservaram 3 milhões de reais, cada um, para a estruturação de unidades especializadas em saúde. Dos 15 milhões de reais em emendas a que tinha direito em 2013, Wyllys reservou 4,1 milhões de reais para o município de Gelsimar. O governo federal só empenhou, desse total, 1,5 milhão para a construção de um novo hospital na cidade. A secretária municipal de Saúde, Wanessa Gonzaga de Oliveira, no entanto, diz que os recursos não podem financiar outro hospital e serão usados na unidade atualmente em funcionamento, mesmo sendo este um prédio em área de risco de inundações.

Gelsimar só pode contar com os amigos. O prefeito tentou, em um encontro com o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, obter asfaltamento de vias na cidade. Até hoje, não houve movimento nesse sentido. E o programa Somando Forças, marca do governo Sérgio Cabral em suas obras no interior, não destinou recursos para o município governado pelo PSOL.

Agente de saúde concursado, Gelsimar, que até a eleição era também presidente do sindicato dos Servidores Municipais da cidade, defende sua gestão citando, como um dos principais feitos, o subsídio às passagens de ônibus intermunicipais para estudantes universitários, a um custo de 80 mil reais por mês. Não restou muito para mostrar. As medidas inéditas não sobreviveram. Dos secretários de Saúde, Educação, Obras e Agricultura aclamados em assembleia popular, três abandonaram o governo. “Não aguentaram a pressão”, sentencia o prefeito.

Há, de fato, muita pressão. Mas só ela não explica a história. Um deles, o bombeiro Eduardo Moreno, é investigado pelo Ministério Público pela suspeita de utilizar recursos da prefeitura sem ter sido nomeado. O vice-prefeito Juninho Figueira (Pros), que virou adversário político de Gelsimar em outubro, diz que Moreno chegou a trabalhar como secretário. O secretariado também acabou envolvido nas velhas práticas da política, criticada por Gelsimar e o PSOL. Escolhido por Gelsimar, o secretário municipal de Administração, Alexandre Souza da Fonseca, contratou a própria esposa para trabalhar na pasta. Teve de deixar o governo logo no começo. Corre no Ministério Público do Estado do Rio um inquérito para investigar a contratação.

Insatisfeito com a reduzida quantidade de cargos comissionados em comparação à administração anterior, Gelsimar tentou criar por decreto municipal mais de 100 vagas de Direção e Assessoramento Superior (DAS). Mas logo teve de desistir do projeto, que começou a ser investigado pelo MP por ser inconstitucional. “Caíram de 160 cargos comissionados na gestão anterior para cerca de 20 nesta, por aprovação da Câmara Municipal. O certo é fazer concurso público. Mas era a solução que tinha”, disse Gelsimar em entrevista ao site de VEJA.

Saúde – O Hospital Municipal de Itaocara, único público na cidade, é exemplo dos desafios que a prefeitura enfrenta. Instalado em área de risco de inundações na beira do leito do rio Paraíba do Sul, a unidade sofre com filas, falta de médicos, atrasos em exames e consultas. O prefeito considera uma vitória de sua gestão, na área de saúde, ter adquirido, no primeiro ano de governo, um aparelho de ultrassonografia para exames. O equipamento foi entregue em dezembro, mas ainda estava lacrado na caixa na semana passada.

Na última quinta-feira, a dona-de-casa Sandra Carrilho, 40 anos, esperou mais de uma hora para que o vizinho, com uma hemorragia em uma cicatriz aberta na cabeça, fosse medicado. “As enfermeiras não trabalham direito. Tem médico que só atende o paciente em pé no consultório, de tanta pressa. O hospital está uma imundície”, dizia.

Itaocara não chega a ser uma cidade complexa. O município possui apenas uma linha de ônibus para circular pela cidade, de hora em hora. Não existe cinema – reclamação constante de moradores. Mas há demandas mais urgentes. Na estimativa da prefeitura, falta asfaltar 10 quilômetros de ruas na área urbana e 800 quilômetros em vias rurais. Responsável por 0,06% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos na região) do Rio de Janeiro, a economia de Itaocara dobrou de tamanho de 1999 a 2011, gerando 281 milhões de reais em riquezas. A maior parte desse dinheiro é dependente da renda gerada pelo setor público, que saiu de um peso de 29,91% da atividade econômica para 38,57% no período. Os gastos estão próximos do limite: a despesa com pessoal foi de 12,6 milhões de reais, ou 41% da receita corrente líquida de 30,9 milhões de reais, de janeiro a outubro deste ano – o máximo a que se pode chegar, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, é de 54%. O município é o maior produtor de quiabo do Estado – os produtores rurais reclamam que nenhuma das ações de Gelsimar para incentivar a agroindústria saiu do papel até hoje.

A falta de disposição de negociar com aliados foi o que motivou o racha entre Gelsimar e o vice-prefeito Juninho. O prefeito alega que o vice pediu três secretarias para permanecer no governo e não sair do PSOL. O vice, por sua vez, diz ter requisitado apenas uma pasta. E acusa Gelsimar de ameaçar demitir sua noiva, contratada temporariamente assim que o partido assumiu a prefeitura. A noiva do vice pediu demissão. E Juninho, agora em uma trincheira contra o ex-aliado, diz que abandonou o grupo por falta de espaço para trabalhar e por não concordar com a cobrança de uma taxa de 20% do salário de 7.500 reais, feita pelo PSOL, a título de “exigência estatutária do partido”. Juninho conta que ficava incomodado em entregar 900 reais em espécie, todo mês, para uma secretária do prefeito, sem saber no que seria usado o dinheiro. “Ficava preocupado, porque não sabia para onde estava indo. Sentia até que estavam me lesando. Entregava o dinheiro na mão de uma secretária de confiança do prefeito”, diz.

O vice tem mais munição. Acusa o prefeito, que é presidente do diretório municipal de Itaocara, de ameaçar com represálias funcionários que não se filiavam ao PSOL. O Ministério Público investiga se o prefeito exige que comissionados e contratados sejam filiados ao PSOL para serem efetivados. Gelsimar nega. “Fizeram campanha maciça para filiar funcionários. Ou era do PSOL ou estava fora. Tinha uma leve perseguição”, acusa.

A postura radical do prefeito é responsabilizada pela paralisia no crescimento da cidade. Os salários atrasados dos servidores atrapalharam até as vendas de fim de ano, reclamam comerciantes. Embora diga que mantém “relações republicanas” com os outros poderes, Gelsimar chega a dizer que não há possibilidade de negociar com os vereadores pela aprovação de projetos. “No Brasil, esquerda é perseguida mesmo. Quando negocia, vai para a cadeia como José Genoíno e José Dirceu. Quando não negocia, é cassada. Mesmo que eu seja cassado, não negocio com ninguém”, avisa Gelsimar.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-caos-da-primeira-experiencia-do-psol-no-governo

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

OPINIÃO - CABO FRIO INESQUECÍVEL? PARA QUEM?




O ano se inicia e Cabo Frio enfrenta grandes problemas que alertamos na tribuna da Câmara Municipal ao apresentarmos projetos de lei e indicações, que, se tivessem recebido melhor atenção da Prefeitura, certamente serviriam para a mitigação dessas ocorrências que alcançam moradores e turistas.

Uma cidade com mais de 200 mil habitantes não pode se prestar ao luxo de não buscar, também nas iniciativas de vereadores, projetos que beneficiem a população. No nosso caso, o que causa mais perplexidade é que fomos marcados por sermos oposição – e assim somos mera e simplesmente vistos! –, como se nossos objetivos não estivessem voltados para o bem estar do município.

Sempre deixamos bem claro nosso posicionamento. Estamos aqui, na condição de vereador, para discutir e melhorar a cidade e não para sermos taxados de situação ou oposição. No entanto, como é de consenso, gostaríamos de ter motivos para aplaudir em menor intensidade que os que temos para criticar, haja vista os problemas que a população tem enfrentado. E não são poucos! E, pior: quem nos governa tem consciência disso e se omite, especialmente quando sua atenção deveria estar voltada para nossa gente, nosso povo sofrido e que nas urnas se alimentou da esperança de que tudo daria certo.

Não podemos é tapar o sol com a peneira e assegurar um verão inesquecível para os turistas em detrimento do sofrimento de nossas famílias, que são as maiores vítimas dos problemas de abastecimento de água, por exemplo. Não bastasse a seca em uma cidade litorânea, muitos moradores foram literalmente “saqueados” ao terem de pagar até R$ 2.000,00 pelo abastecimento alternativo via caminhão pipa.

Quantos tiveram o desprazer de transitar por ruas e avenidas fétidas por conta do odor vindo da rede esgoto? Quantas famílias não puderam exercer o direito de ir e vir por conta de vias inacessíveis, sem a mínima atenção da Prefeitura, especialmente nos bairros periféricos? Certamente a resposta será apresentada em tom de indignação por muitos cidadãos cabo-frienses.

Quem precisa dos serviços de telefonia celular (Vivo, Tim, Claro ou Oi) sofreu com a indecente qualidade de sinal, o que gerou prejuízos para todos, inclusive para comerciantes, que foram impedidos de realizar transações financeiras porque as máquinas de cartão de crédito ou débito simplesmente não funcionaram a contento neste período.

Falta de energia elétrica, comerciantes perdendo suas mercadorias, aumento significativo no número de assaltos, falta de ordenamento no trânsito (consequência de omissão da Prefeitura quanto à adoção de política pública de Mobilidade Urbana) com a visível ausência da Guarda Municipal e da Ordem Pública.

Se fôssemos listar todos os problemas por nós enfrentados durante este verão, realmente o título de inesquecível é o mais adequado. Temos, de fato, um Verão Inesquecível em Cabo Frio! Mas não nos orgulhamos disso! Podemos ser levados a crer, no entanto, que para o turista a semântica da palavra seja outra: não faltaram shows midiáticos, fogos de artifício e muito lazer, ainda que centralizados na Praia do Forte e alguns realizados em Tamoios.
Aquiles Barreto
AQUILES BARRETO É VEREADOR

sábado, 11 de janeiro de 2014


QUEM AVISA AMIGO É

Causou grande preocupação às entidades representativas dos servidores públicos municipais a matéria postada aqui no blog sobre possíveis alterações no PCCR que venham a prejudicar os trabalhadores.
O silêncio do governo e as reações agressivas de alguns de seus membros nas redes sociais também chamaram a atenção para a suspeita de uma trama que estaria sendo preparada na surdina contra os servidores, mas que com o vazamento da informação estaria agora em stand bye, mas não de todo descartada.
Pelos comentários que tenho recebido aqui e que me reservo a não publicar pela baixaria que trazem em suas linhas, com ameaças e xingamentos, a previsão é que alguns governistas  que estão irritadinhos pegarão pesado, inclusive com insultos contra a minha pessoa e calúnias a meu respeito, na tentativa de desqualificar a notícia.
Quanto aos sindicatos e associações que nos representam, notícias chegam no sentido de que o Movimento Unificado estaria bem próximo da sua reativação.
É o que esperamos, com as barbas de molho e prontos para voltarmos às ruas, se necessário for.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

BOMBA - GOVERNO QUER DESTRUIR O PCCR?




URGENTE - Rumores dão conta de que o governo estaria mandando na surdina para a câmara um projeto de lei para diminuir os percentuais do PCCR. Isso abaixaria os vencimentos atuais de todos os servidores, tanto do quadro geral da administração, do magistério e da administração indireta.
Tudo estaria correndo em segredo, com executivo e câmara já acertados para ferrar pelas costas o servidor público municipal, além é claro do trabalho de desinformação e do silêncio remunerado de parte da mídia e de blogueiros governistas.
Eu já desconfiava de que o governo jogaria pesado na revisão do PCCR em abril, mas não passava pela minha cabeça atropelar direitos já garantidos e incorporados ao dia a dia dos servidores.
ATENÇÃO SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES: SINDICAF, SEPE LAGOS, SINDSAÚDE, AFM E AGMCF - TEM QUE CORRER ATRÁS DA VERDADE E CONVOCAR ASSEMBLEIA PARA ESCLARECER À CATEGORIA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Vergonha, vergonha, vergonha, T... sem vergonha

  • Um blogueiro portariado postou a avaliação altamente tendenciosa do seu candidato a deputado estadual. Conforme eu tinha previsto, ele disse que o moço é a reencarnação de Jesus.
  • Só não falou que o rapaz responde por improbidade administrativa pela sua desastrosa atuação quando foi secretário de saúde de Búzios.
  • Ah, e também que os servidores de Cabo Frio preferem ver o capeta a esse político pela sua atuação contra o PCCR, quando na ocasião ele defendeu a redução do orçamento ordenada pelo prefeito para que os servidores não recebessem o plano de cargos e salários.
  • Me lembro dos discursos fervorosos do edil contra os servidores, e até da música que era entoada para ele na frente da câmara pelo movimento unificado da greve: "vergonha, vergonha, vergonha, T... sem vergonha!"
  • Já o outro blogueiro bancado pelo governo agora escancara sem pudor a sua opção política: virou diário oficial do Lalá, com direito a comunicado com foto e tudo. O que faz o dinheiro...
  • Gastar mais de dois milhões e meio com shows é uma afronta ao cidadão cabofriense. Ruas de péssima qualidade, periferia abandonada, saúde caótica, e vemos o dinheiro público sendo jogado pro alto pela vaidade de um político que acha que Cabo Frio é dele. Cadê o Ministério Público?
  • Enquanto isso os pais de alunos devem passar perrengue pra matricular seus filhos na rede municipal. Nenhuma escola foi construída pelo atual governo. São as prioridades.
  • Por falar nisso, as matrículas começam agora no dia 09 pela internet. O sistema foi montado pras pessoas não verem filas nas escolas. Não há informação de vagas nem garantia delas. Sugiro a quem se achar lesado que vá à Secretaria de Educação e à Prefeitura reclamar.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Deu no face - Tamoios na bronca



"Depois de uma semana de transgressão por parte do gestor mor e sub gestor,Tamoios começa a voltar ao normal.Principalmente quem reside no entorno do terreno a onde fazem os EVENTOS, todo tipo de abuso de poder é praticado inclussive com aval MP,Ministerio Publico,festas a onde tem varias residencias com trabalhadores, pessoas de idade,doentes, precisando de sossego em seus lares, agressão ao meio ambiente, som as alturas ultrapassando os decibeis insuportaveis que as residencias proximas não conseguem ter a sua privacidade respeitada, parque com aspecto de ferro velho a onde o fiscal de postura fica demonstrando alguma autoridade, devia ser fiscal de impostura seria o mais correto.Fizeram cadastramento dos carros dos moradores recebendo uma credencial sem ela não poderia transitar, não serviu para nada, devido muitos carros e caminhões dos barraqueiros estacionarem a onde bem queriam sem ser molestados pela GM ou PM, mais prejudicando as residencias tomando banhos e urinando em plena rua, tivemos em uma rua proxima até venda de drogas, quando digo que este governo e o passadoMM são incompetentes, servem apenas para o nepotismo e assistencialismo, os pelegos de janela ficam zangados, são apenas figuras decorativas em seus cargos nesta gestão se podemos dar esse nome.ESTA É A FAMOSA DIGNIDADE tão apregoada por Alair Correa devia ser indignidade, seria mais coerente."
Carlos Tadeu Bastos, morador de Tamoios, no facebook

CABO FRIO PRECISA DE SHOWS MILIONÁRIOS?

A pedido de um leitor do blog, lançamos a enquete "Cabo Frio precisa de shows milionários?".
Ela estará disponível até o dia 31/01/2014 às 23:59.
Contamos com vocês na votação e na divulgação.