RECEITÔMETRO -407 MILHÕES NO BALAIO

RECEITÔMETRO -407 MILHÕES NO BALAIO
CLIQUE NA IMAGEM E VISITE AS CONTAS PUBLICAS

sábado, 19 de outubro de 2013

CABO FRIO: 'Ele estava morrendo e não tinha médico'

  
Família denuncia negligência 
médica após morte em Cabo Frio
    

'Ele estava morrendo e não tinha médico', diz prima de Arilson Santiago, que passou por duas unidades de saúde antes de morrer.


Uma família está revoltada com o sistema de sáude da cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Parentes e amigos de Arilson Santiago Linhares, de 37 anos, protestaram na manhã deste sábado (19), na frente do Hospital São José Operário, pela morte do pintor. Segundo familiares, a morte foi provocada após negligência médica. Arilson Santiago se envolveu em um acidente no último sábado e passou por dois hospitais. No dia do acidente, bombeiros levaram a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele ficou internado e foi liberado na última segunda. Ana Paula de Almeida, de 29 anos, é prima de Arilson, e diz que ele não devia ter recebido auta.
''Ele estava se recuperando ainda e liberaram ele. Não era pra ter feito isso. Não bateram chapa direito, não fizeram o que tinha que fazer pela vida dele. É um absurdo ter que lidar com esse tipo de atendimento nessa cidade. Tá cada vez pior'', declarou Ana Paula.
Na segunda-feira, Arilson passou mal em casa. Foi quando a família decidiu leva-lo para o Hospital São José Operário. Segundo a prima da vítima, o médico que atendeu disse que ele estava com uma hemorragia muito grande e que se ficasse mais um dia em casa, iria morrer na residência.

''Assim que a gente chegou com ele aqui e ele foi atendido pelo médico, o doutor disse que ele estava em um quadro muito grave. Que se ficasse mais um dia em casa, ia morrer lá mesmo'', disse Ana Paula.
Durante toda manhã a família ficou na frente do hospital querendo uma resposta da direção. Eles dizem que às 5h deste sábado (19), Arilson passou mal no hospital, mas após chamar por médicos, ninguém apareceu na ala do paciente até às 7h, quando o pintor morreu. A família não soube afirmar se existia ou não algum médico na unidade.
Até às 12h deste sábado (19), parentes e amigos de Arilson ainda estava em frente ao hospital cobrando respostas. Eles estão esperando o resultado do laudo da morte do pintor, para poder registrar a ocorrência na delegacia. Arilson Santiago ia fazer 38 anos na próxima terça-feira (22). Ele era morador do Jardim Peró.

A assessoria da Secretaria de Saúde de Cabo Frio disse que vai se pronunciar após averiguar todo o caso.

3 comentários:

  1. Nossa que tristeza ,é um sentimento tão ruim achar que um dos seus,se foi por falta de atendimento correto do hospital ,É lamentável essa situação.

    ResponderExcluir
  2. Enquanto a saúde esta recebendo cartão vermelho diariamente, tem gente que escreve falando como se estivesse na Suiça.
    Agora alta com ( U), só no G1. Manda para UPA.


    ResponderExcluir
  3. Eu também não deixava barato não ,quando é com amigos deles tem todos os privilégios ,Então tem que ser apurado mesmo .Um grande conforto nos corações dos familiares.

    ResponderExcluir